quarta-feira, 25 de abril de 2012

Guerra entre Vampiros e Lycans


Anos de perseguição aos vampiros se sucedera. Os lobisomens não deram trégua, dos tempos da grande Babilônia a queda do Império Romano se travou batalhas intensas entre as casas de Cão e de Caim.
Os lobisomens na sua forma animal eram praticamente indestrutíveis, não existia arma no mundo que penetrasse em seu couro e seu poder de cura na forma canina era impressionante. Por isso, a única forma de matar um lobisomem era quando este estivesse na sua forma humana. Já os vampiros são mortos se cortando-lhe a cabeça.
Os vampiros não tinham como identificar um lobisomem, ao contrário dos lobisomens que sentiam a presença dos vampiros, isso por que, os lobisomens foram criados para caçar os vampiros, era seu instinto primário, era a força que regia sua alma.
Os vampiros se transformavam quando se achava necessário, mas os lobisomens só tornavam a “besta fera” quando sentiam a presença de um vampiro próximo. Os lobisomens tinham conseguiam perceber a presença de um vampiro num raio de 3 km, o que era pouco, pois nos primórdios da humanidade as cidades eram muito distantes umas das outras.
Os vampiros são racionais, claro, também são movidos pelo instinto, porém conseguem racionalizar suas atitudes e decisões, diferentemente dos lobisomens que se tornam irracionais na forma animal, partindo a caça por puro impulso, uma verdadeira máquina de matar.
Esse nível de percepção do lobisomem lhe deu grande vantagem sobre os vampiros, eles sabiam onde procurá-los. E os vampiros não tinham nenhuma noção de quem poderia ser um lobisomem, poderia ser até mesmo um conhecido só esperando o momento certo para se transformar e por consequência atacá-lo.
Vampiros vivem em grupos e os lobisomens sustentavam hábitos solitários. À proporção que era de 1000 vampiros para 1 lobisomem chegou a preocupantes 100 vampiros para 1 lobisomem na idade média.
Preocupados com a crescente investida dos lobisomens, os vampiros conjuraram e usaram o poder da Igreja Católica para investir contra seus inimigos.
Aproveitando a sede de sangue da Santa Igreja e a cegueira dos seus líderes, os vampiros por meio de seus associados – Associado é um humano que quer se tornar vampiro ou simplesmente enriquecer e ganhar prestígio na sociedade – Nota-se que grande parte dos vampiros conseguiu certo grau de estatus na sociedade, pois em sua maioria vivem por muito tempo e acumulam riquezas.
Como são amaldiçoados, os vampiros não entravam nas igrejas e nem tocavam em símbolos religiosos, tudo que remetia a Deus era evitado por eles, por isso usaram os associados, muitos deles clérigos da época, para penetrar no seio da Igreja Católica e na Ordem dos Templários.
A Santa Inquisição e as Cruzadas quase acabaram com os lobisomens que viviam na Europa, Ásia e norte da África, se a proporção no ano de 1100 a.D era de 100 vampiros para 1 lobisomem, duzentos anos depois a proporção era de 10000 vampiros para 1 lobisomem.
Lobisomens não são imortais, mas vivem o bastante, um lobisomem pode ultrapassar os 500 anos de vida. Os vampiros por sua vez são imortais.

Nos tempos de hoje a luta entre vampiros e lobisomens perdeu um pouco de sua intensidade. Os vampiros conseguem assimilar melhor as mudanças que ocorrem no decorrer dos anos, porém os lobisomens são menos adaptáveis, por causa de seu instinto. Hoje é muito difícil encontrar um lobisomem, os vampiros conseguiram controlar a casta de lobos. Além do mais, os homens que são feridos por lobisomens não se tornam lobisomens, lobisomem gera outro lobisomem através da procriação, e é apenas na lua cheia que os homens lobos podem conceber outros lobisomens, dificultando assim a proliferação da raça. Não se sabe ao certo quantos lobisomens existem, a única certeza é que são poucos.

A origem Dos vampiros







A Origem dos Vampiros




A origem dos vampiros é incerta, o mais aceito pelos próprios vampiros é que tenham a sua origem ligada a Caim. Segundo a Torah Caim foi o primeiro assassino, ele matou seu irmão Abel por inveja.
Por isso Deus amaldiçoou Caim: “E agora maldito és tu, sobre a terra, que abriu a sua boca para receber o sangue de teu irmão derramado por tua mão. Quando lavrares a terra, ela não te dará mais sua força; serás fugitivo e errante na terra.” Gênesis 4.11,12. Da mesma forma que a terra recebeu sangue, Caim também receberia o sangue em sua boca. Os frutos retirados da terra, aqueles mesmos que Caim ofereceu ao Senhor, não mais o alimentaria, somente pelo sangue de animais ou dos homens ele poderia sobreviver.
Caim foi perseguido por toda a Terra, se escondeu para não ser morto. Essa é uma sina dos vampiros que por toda sua história andam pela sombra da humanidade, evitando se revelar para não serem caçados e mortos.
Então disse Caim a Deus: “Eis que hoje me lanças de sobre a terra; também devo esconder-me de tua presença…” Gênesis 4.14a. Igrejas e símbolos religiosos, principalmente os cristãos, tudo que faça referencia ao Senhor é evitado pelos vampiros até hoje.
Caim foi marcado, para afastar seus inimigos, seus dentes caninos se alongaram e os seus olhos ganharam uma nova cor, ficaram amarelos, tais características nunca foram vistas antes em nenhum mortal.
Caim se tornou errante na Terra, antes de fundar a cidade de Enoque nas terras de Nod. Casou-se, teve filhos, porém eles não carregavam a maldição de seu pai. Caim só se alimentava do sangue de seus animais. Sua vida não era muito sossegada, sempre enfrentava os que queriam sua morte. Muitos, devido às características e hábitos peculiares de Caim, consideravam-no uma aberração, o que não deixava de ser verdade.
Em uma dessas investidas contra Caim, ele para se defender, acabou mordendo seu algoz. Na luta pela sua vida, desesperado, Caim mordeu o braço de seu opositor, que no estante o enforcava e estava lhe tirando o fôlego, seus grandes dentes caninos entraram na carne do infeliz. Por um instante Caim parou o ataque, percebeu que o sangue humano é muito mais apreciável do que o animal, isso deu a chance para o inimigo fugir de sua presença.
Caim logo se lembrou do sangue de seu irmão derramado na terra e o prazer que sentira ao ver Abel agonizando, o mesmo prazer que sentiu ao morder aquele homem. Porém, isso não trouxe nenhuma alegria em seu coração, muito pelo contrário, prometeu para si mesmo nunca mais colocar o sangue humano em sua boca. Assim viveu Caim, até conhecer a morte.
XXX
- O que é isso? Meu braço está doendo muito, porque não paro de suar? Não aguento mais tanta dor – disse isso antes de desfalecer. O provedor dessas palavras é o mesmo que foi mordido por Caim. Ele estava passando por algumas transformações, ele estava se tornando um vampiro.
Depois que se tornou um vampiro, sua sede por sangue não o conteve e ele começou a atacar os seres humanos, não fizera como Caim que se alimentava do sangue animal. Um fato interessante é que os animais mordidos eram imunes a maldição ao contrário dos seres humanos. Algumas vítimas humanas morriam por causa do ataque, dependendo do sangue retirado de seus corpos, outros se transformavam em vampiros.
Isso era a maldição para os que atacassem Caim descrito na Torah. A maldição de Caim era só para ele, porém quem tentasse algo contra ele sofreria sete vezes mais a maldição, isso quer dizer que quem fosse mordido passaria a maldição para suas póstumas sete gerações de vampiros antes da maldição se desfazer.
Ao contrário de Caim, esses novos vampiros eram mortos vivos, pois tiveram que morrer para tornarem vampiros. A morte não os achou mais, pois o coração não batia em seu peito, eles adquiriram o controle da transformação, esses poderiam muito bem se misturar a multidão, sempre quando achava necessário escondiam os grandes caninos e a cor de seus olhos se tornava como antes da transformação.
XXX
O Dilúvio que ocorreu para destruir a humanidade não afetou a casta dos vampiros. Eles sobreviveram à catástrofe arquitetada pelos anjos para acabar com a humanidade.
Isso fez com que os anjos vissem potenciais inimigos na guerra que estaria por vir, pois esses vampiros já estavam condenados pela maldição, o Sheol já era destino certo a essas criaturas e Lúcifer já os estava esperando. O poder dos vampiros estava se tornando extremamente forte e perigoso para as pretensões celestiais.
Logo após o Dilúvio, Noé amaldiçoou o seu filho Cão, por vê-lo nu, envergonhado Cão saiu da presença de seu pai. Infligido pela maldição do patriarca Cão foi procurado por um individuo que lhe prometera recompensas eternas. Cão já sem esperanças e deprimido aceitou o pacto, e selou o seu destino.
O indivíduo em questão era um anjo, que desejava controlar a proliferação dos vampiros na Terra. O tal anjo concedeu poderes a Cão e a sua descendência para perseguir e matar os vampiros. Os descendentes de Cão se tornaram inimigos naturais dos vampiros, dizem que foi assim quem surgiram os lobisomens.